sábado, 22 de outubro de 2011

No tom de cinza




 Figuras estranhas me rodeiam, tento desvenda-las, mas são como enigmas impossíveis de desvendar, não sei se são sinceros quando sorriem pra mim, se são verdadeiros quando me dão as costas. Matemática é complicada, mas essas figuras perambulantes são piores, em cada momento estão de um jeito impossível de identificar.
Se fossem feitas de cores cada figura que me cerca a maioria seria no tom de cinza, se o preto fosse à falsidade e o branco a sinceridade, porque nem todos são verdadeiros e nem todos são completamente falsos.
Será que essas figuras estranhas vão me acompanhar sempre ou vão mudar de cor?
Você nunca se lembraria de mim se simplesmente eu fosse embora.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Como um caracol.

Será que merecia esse amor? Parece tão puro e verdadeiro, não sei se mereço uma coisa tão bonita e pura assim.  Sou tão diferente de você, você sabe o que dizer, como agir, o que pensar, e eu? Eu sou uma menina mimada, sem coração, boba e sem graça, confusa e medrosa.  Tenho medo de tentar, medo de tudo não ser como eu imaginei que seria, sei lá, as coisas se parecem tão fáceis quando olhas com outros olhos.
Queria te ter do meu lado quando eu ficasse com medo do escuro, pra você me perturbar depois me fazer carinho, te ter nos dias frios, pra você me abraçar, te beijar na chuva, só pra saber como é, te ouvir falar bem baixinho no meu ouvido, só pra ter aquela sensação gostosa de arrepio, na verdade queria te ter em todos os momentos.  Mais alguém me diz onde vende CORAGEM? Preciso dela pra poder tentar mudar as coisas por aqui, pra poder acreditar que se eu cair vou poder levantar, mais esta bendita coragem não se vende, tenho que conquista-la sozinha, o que pra mim se torna mais difícil.
Porque ‘‘eu nunca declarei o meu amor em termos vocais, mas, se existe uma linguagem do olhar, até o mais reles idiota teria percebido que eu estava perdidamente apaixonada, ele me compreendeu, e ao menos me retribuiu com um olhar, o mais doce de todos os olhares imagináveis, e o que fiz?...Escondi-me com indiferença dentro de mim mesma, como um caracol,..., até que por fim a criatura inocente foi levada a duvidar de suas próprias impressões, e tomada pela dor do engano, foi-se embora..., eu amo o chão que ele pisa, e o ar que ele respira, e tudo aquilo em que ele toca, e todas as palavras que saem de seus lábios, amo a figura dele, e os atos dele e amo-o por inteiro, e de maneira absoluta... Então ele jamais vai saber o quanto o amo, não por ser charmoso, mas porque ele é mais eu do que eu mesma. Seja qual for a substancia de nossas almas eu e ele somos feitos da mesma, e a de qualquer outro é tão diferente quanto o luar é do relâmpago, ou a geada do fogo. ’’

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Mas será que as coisas do coração caem na rotina?

Será que estou começando a me iludir novamente? Será que vai ser sempre assim pra mim? Parece que nunca vai da certo, que as coisas nunca vão se encaixar, todos me mandam ‘‘deixar acontecer’’ mas eu sempre deixo e nada acontece, nada muda, nada sai do lugar, é sempre o mesmo percurso que se faz, até parece ter caído na rotina. Mas será que as coisas do coração caem na rotina? Não sei, mas o meu coração parece já ter caído na rotina, sempre se ‘‘APAIXONANDO’’ pelos caras errados, nunca sendo correspondido.
O que realmente acontece é que pareço sempre me importar com quem não se importa comigo, não sei realmente porque isso acontece, mas me parece natural.
Mas sinto falta de saber que tem um alguém, em algum lugar pensando em mim, querendo saber como estou ou como foi o meu dia, sinto falta de ter alguém com quem ter briguinhas bobas e sem sentido ou motivo, falta de tantas coisas, coisas que só garotos pode nos dar, (apesar de nem sempre nos entenderem).
Quero poder caminhar e ter alguém do meu lado que corresponda as minhas espectativas, que segure minha mão nos momentos bons e ruins, que me diga EUTEAMO sem que eu precise pedir ou dizer.
Até teria alguém em vista se eu soubesse que realmente era sério, ou que poderia se tornar sério, mas você não me passa essa informação, essa certeza, você só me deixa na duvida.
Queria poder cuidar de você, estar perto de você.
Mas o meu coração parece não ter oportunidade de sair da rotina, parece se perder dentro de si mesmo, confuso e sozinho, buscando calor e aconchego.
Mas já que ela já está assim e você parece não perceber e nem querer acalenta-lo eu vou deixar ele aqui, esperando que alguém o ajude e o tire desse confusão.